No jornal Diário de Notícias, a edição de hoje do suplemento 6ª, dedica várias páginas à literatura de ficção científica. O extenso texto, da autoria de Nuno Galopim, surge por ocasião da reedição portuguesa de Dune de Frank Herbert na colecção Argonauta.
O texto Que Admirável Mundo Novo? procura expor algumas das definições que foram atribuídas ao longo das décadas a ficção científica. Como qualificar este género literário é a pergunta que o jornalista procura responder através das vozes e opiniões dos próprios escritores e eruditos da FC. Segue-se uma análise histórica cuidada e uma reflexão sobre os rumos que a FC tem vindo a tomar em anos mais recentes, num tempo em que procura expressar hoje as ansiedades do novo milénio.
Não falta um guia de autores e títulos de referência em que se destacam onze autores fundamentais que conferiram popularidade à FC e o seu reconhecimento como género de grande maturidade literária. Importante é o facto de o texto não se limitar a autores clássicos, mas também sugerir um leque variado de novos escritores que têm vindo nas últimas décadas a realizar contribuições importantes para a ficção científica.
Finaliza com uma análise extensa do universo Dune de Frank Herbert, considerada a saga mais popular do género à escala global, assim como uma resenha ao livro mais recente de Joe Haldeman publicado em Portugal na colecção Europa-América, O Velho Século XX, lançado na sequência de Camuflagem.
Os leitores têm ainda a oportunidade de ler um conto de FC da autoria de Luís Naves, sobre um jornalista do futuro que quase se arrepende de tentar escrever um conto de ficção científica. No mesmo suplemento, destaca-se também uma análise ao fenómeno Star Trek, por ocasião da celebração dos 40 anos da série televisiva.
Não poderíamos deixar de passar a menção no editorial ao Fórum Fantástico 2006, editorial esse que não põe de lado a hipótese de novas abordagens ao género por altura do evento.
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